{natalia bianchi por natalia bianchi}

Nasci na década de 80 na cidade de Caxias do Sul. Desde muito cedo conheci papel, lápis e tintas. Tinha o costume de desenhar pelas paredes de casa e gastava blocos e blocos fazendo desenhos e pinturas. Tive muito contato com desenho de Moda, pois minha avó materna é costureira, assim, corpos femininos e desenhos de roupas foram as primeiras imagens que conheci e reproduzi em meus desenhos no decorrer da minha infância. Na adolescência, mesmo exercendo diversas atividades nunca deixei de lado o papel e o lápis 6B que era meu preferido Ao terminar o Ensino Médio optei pelo curso de Educação Artística na Universidade de Caxias do Sul. Após concluir a graduação cursei algumas disciplinas de Poéticas Visuais e desde então tenho me dedicado a produção artística de forma mais intensa e profunda.

As produções apresentadas neste blog são parte da minha trajetória artística nos últimos anos, nos quais procurei aprofundar questões autobiográficas, diretamente relacionadas a minha percepção visual peculiar. Isso, porque sou portadora de Discromatopsia, deficiência visual que gera cegueira total as cores. O que apresento aqui vai além do que enxergo, nos meus trabalhos eu expresso como sinto aquilo que vejo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

{trajetórias de uma percepão}


Sobre as técnicas e o tema 

“Trajetórias de uma Percepção” apresenta obras que agregam técnicas de Acrílica sobre tela, Óleo sobre tela e Colagens. Contrastes marcantes, texturas e o preto e branco dão origem a registros pictóricos da minha percepção visual peculiar.
São investigações de tonalidades de preto e cinzas, são jogos de esconder e revelar.
A mesma luz que revela também pode ofuscar e o mesmo escuro que encobre em algum momento poderá revelar.
Seria como dizer que se trata de uma escuridão reveladora? Quem sabe?
Uso a sombra, o escuro a meu favor, encubro a luz, as rendas e as sensações mais íntimas.
E a cada pincelada negra percebo que a luz só tem sentido porque existe a escuridão.


“Cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém”
(Mark Twain)

“Jogue fora as luzes, as definições.
Diga o que você vê na escuridão”

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