{natalia bianchi por natalia bianchi}

Nasci na década de 80 na cidade de Caxias do Sul. Desde muito cedo conheci papel, lápis e tintas. Tinha o costume de desenhar pelas paredes de casa e gastava blocos e blocos fazendo desenhos e pinturas. Tive muito contato com desenho de Moda, pois minha avó materna é costureira, assim, corpos femininos e desenhos de roupas foram as primeiras imagens que conheci e reproduzi em meus desenhos no decorrer da minha infância. Na adolescência, mesmo exercendo diversas atividades nunca deixei de lado o papel e o lápis 6B que era meu preferido Ao terminar o Ensino Médio optei pelo curso de Educação Artística na Universidade de Caxias do Sul. Após concluir a graduação cursei algumas disciplinas de Poéticas Visuais e desde então tenho me dedicado a produção artística de forma mais intensa e profunda.

As produções apresentadas neste blog são parte da minha trajetória artística nos últimos anos, nos quais procurei aprofundar questões autobiográficas, diretamente relacionadas a minha percepção visual peculiar. Isso, porque sou portadora de Discromatopsia, deficiência visual que gera cegueira total as cores. O que apresento aqui vai além do que enxergo, nos meus trabalhos eu expresso como sinto aquilo que vejo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

{eu não acredito que isso esta acontecendo comigo}

Estou passando por um momento um tanto complicado na minha vida nestes últimos dias e fato é que ninguém tem nada a ver com isso. Ainda assim prefiro acreditar que estou sendo correta e agindo de acordo com a minha sensibilidade e quem sabe este relato clareie as idéias de algumas pessoas, toque o íntimo de outras, lave a alma de algumas ou no mínimo ajude alguém a praticar o ato da leitura. 
Há dois meses fui chamada para atuar como professora de artes, na rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul, em contrato de caráter emergencial. Uma vida nova pra mim! Sempre quis trabalhar na minha área, fazendo o que sei e o que realmente gosto. Trabalhar com crianças e adolescentes passou a ser minha rotina. Desde então fiz muitas descobertas, alegre e realizada com a experiência, dividi com meus amigos no facebook algumas impressões como estas: 

"Entrar em sala, conseguir deixar de lado os problemas, e olhar abertamente para o aluno e o aceitá-lo como ser único e especial, seja ele como for. É tão maravilhoso perceber quanto se pode fazer a diferença na vida de alguém com gestos muitos simples e ao mesmo tempo quanto crescemos e nos tornamos melhores enquanto ser humano. Acho que ando mais aprendendo do que ensinando... #escoladavida"

"Ser professora esta me propiciando experimentar o sentimento de responsabilidade pela vida e pela evolução mental, motora, emocional e social dos seres com quem trabalho. É lindo, gratificante, emocionante e este é o melhor salário que se pode receber". 


Em pouco tempo já são muitos aprendizados, mas certamente nada perto do que ainda esta por vir. Até aqui tudo bem, os maiores problemas são pequenos diante da alegria de estar fazendo algo em que acredito ser essencial na vida dos seres humanos com quem trabalho. Talvez acordar todo dia antes das seis da manhã, organizar dezesseis turmas e conciliar três escolas seja sim trabalhoso, mas dá pra encarar.

Difícil são as adversidades da vida como sempre diz o meu pai. Difícil mesmo é encarar que muitos seres humanos ainda não estão preparados para encarar o diferente, estão inaptos a exercer a inclusão e tudo por falta de bom senso e de sensibilidade. Difícil é aceitar que ainda exista preconceito num mundo de tanta diversidade como o nosso. 

Vou ser mais clara. Para os que acompanham o blog, para os que me conhecem, sabem que tenho um problema de visão, e que devido a isto, me encaixo no termo "portadora de necessidades especiais", sim, eu sou deficiente  visual. Esta certo que sou uma pessoa completamente adpatada a estas necessidades, praticamente não faço uso de recursos ópticos ou coisas do tipo, eu nunca me vi assim, mas pela lei e pelo senso comum sou sim uma deficiente visual, o que não é motivo de vergonha, principalmente porque estou descobrindo que ha seres humanos com deficiências muito mais graves que as mentais, visuais, físicas, psíquicas e tal. 

Para resumir a história, tive de fazer uma perícia médica para poder ser admitida, só que esta perícia só aconteceu de fato depois de eu ja estar em sala de aula ha quase dois meses. Entre a primeira e a segunda consulta, com laudos minuciosos e exames que me foram exigidos, fui dada como inapta. Inicialmente fiquei surpresa, afinal tenho um diploma de licenciada em arte, conclui ensino fundamental e médio nas mesmas condições que qualquer outra criança, nunca tendo amparo de avaliações por parecer como acontece hoje. Depois da surpresa veio a rima pobre, a tristeza.

Tudo bem que o que não mata fortalece e ninguém tem a cruz mais pesada do que a que se pode carregar, mas vamos combinar, inapta não! Eu tenho auto-estima suficiente para saber que tenho competência para desenvolver as minhas tarefas, tenho segurança suficiente para afirmar que sou capaz e tenho amor  próprio e respeito ao próximo para saber que devo lutar pelos meus direitos e dos muitos que iguais a mim sofrem algum tipo de discriminação. 

Acredito que um simples laudo médico não é capaz de mensurar minhas habilidades e competências para o trabalho que exerço e muito menos possa medir minha sensibilidade para atuar como formadora de seres humanos. Sempre fui uma criança que fez tudo igual as outras, fiz dança, balet                                              clássico,  curso disso, daquilo, e sou produto sim da inclusão. Quando chegou a hora de escolher meu curso superior, o fiz sem influência de ninguém, nem porque era fácil ou difícil de entrar. Eu sempre acreditei no meu potencial e nunca medi esforços para conseguir as coisas que desejei neste tempo todo.

Eu sou produto da inclusão, inclusão ja dentro da minha casa, pois  tive o apoio,  compreensão, amor e carinho dos meus pais e familiares. Inclusão exercida no centro de apoio para deficientes visuais, inclusão exercida pelos colegas e professores das escolas onde estudei, pelas chefias e colegas de trabalho nas empresas em que trabalhei. Posso afirmar de forma categórica, que mais do que ser um produto da inclusão, sou uma pessoa que sempre foi acolhida, respeitada e amada pelas pessoas que escolhi para conviver, estudar e trabalhar. Eu posso dizer que construí uma história linda para mim, cercada de gente do bem. Nem sempre foi fácil, mas nunca foi tão complicado como agora.

Com 25 anos, é lamentável ter de passar por uma situação dessas. Saber das minhas capacidades, e ainda assim ter de sair de sala de aula, rompendo  os vínculos que estava começando a criar com seres humanos tão especiais que ainda muito vão me ensinar, deixar colegas e instituições sérias sem um profissional qualificado para a área é frustrante e desmotivador.

Ainda assim, sigo em frente, estou tentando reverter esta situação, brigando pelo que é justo e certo. Com tudo, é impossível dizer que não dói, preciso dizer que é doloroso passar por isso e ver gente passando por isso todos os dias. E triste pregar para os meus alunos a aceitação, o respeito, o olhar com o coração,  sabendo que no"mundo dos adultos" a inclusão é algo que ainda não acontece como deveria, que ainda existe sim o preconceito, que as pessoas ainda sofrem por serem discriminadas.

Acredito sim que voltarei para sala de aula, farei o que estiver ao meu alcance e conseguirei o que é direito meu, exercer a profissão para a qual estou habilitada. Sei que conseguirei fazer com que me olhem e percebam que sou igual a todas as pessoas. De qualquer forma, assim como a palavra dita não volta, o sentimento de frustração, o constrangimento e principalmente a tristeza de deixar meus alunos e de não poder exercer a profissão que amo são sentimentos que jamais esquecerei. Dinheiro algum poderá me devolver o que este misto de sensações me causou psicológica e emocionalmente.  Só o tempo irá amenizar esta dor, irá talhar meu coração para se moldar novamente ao meu peito com estes novos machucados, e então sim, poderei me dizer mais fortalecida, mesmo que tenha sido no aprendizado através da dor. 

Para mim é muito claro que não existe um  culpado nesta história, o que existe sim são pessoas que simplesmente exercem seu trabalho de forma superficial, que só pensam em si, que são insensíveis a situação e condição do outro, que não tem a capacidade de enxergar com o coração, e é para estes que eu digo, tais deficiências são muitos piores do que a minha, do que a de qualquer outro ser que por algum motivo seja diferente, seja ele deficiente ou não.

Agora peço a licença de fazer um pedido. Antes de fazer qualquer julgamento a respeito de outra pessoa procure conhecê-la, entender sua realidade, suas necessidades e motivações para ser do jeito que é, e acima de tudo, respeite-a, porque antes de ser diferente, ser negra ou branca, gorda ou magra, hétero ou homossexual, deficiente ou não,  esta pessoa é um ser humano e tem sentimentos. 

Sem respeito e sensibilidade ao próximo a inclusão jamais irá acontecer e não é este o mundo que eu quero para os meus filhos.

Encerro este texto ainda com o coração partido, e com a triste certeza de que para mim e para muitos, esta é só mais uma luta, a batalha somente chegará ao final no dia em que eu não estiver mais aqui.

Natalia Bianchi, portadora de deficiência visual, capaz, bem resolvida e mais leve agora! 

Sugiro aqui algumas reflexões:

"O quer importa não é aquilo que fizeram de ti, mas o que vai fazer com o que fizeram de ti" (Sartre)
"Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo".(Ludwig Wittgenstein) 
‏“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos...(Art. 1º)”
Declaração Universal do Direitos Humanos (1948)
" O universalismo que queremos hoje é aquele que tenha como ponto em comum a dignidade humana. A partir daí, surgem muitas diferenças que devem ser respeitadas. Temos direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza." (Boaventura de Souza Santos) 
..."Sem a Educação das Sensibilidades, todas as Habilidades são tolas e sem sentido"...(Rubem Alves)

21 comentários:

  1. Oi Natalia,
    Enviei esse seu relato para minha colega e amiga Arneida, ela tem baixa visão de um dos olhos, no outro ela não enxerga nada... Ela é minha colega de pós, é prof, tem um filho lindo! Cai uns "tombos" por aí, mas é pq não gosta de usar a bengala, enfim... ela é uma máximo, mas não por essas dificuldades, simplesmente pq ela é. Ela me enviou um e-mail e vou reproduzir como ela escreveu: "Quando nos deparamos com uma situação como a da Natalia,e outras que nos nos deparamos em nosso dia dia, Proponho uma reflexão, em torno dessas barreiras atitudinais...
    De que vale esse direito garantido por lei, direito esse que nos mantém no ingresso aos escolas e nos permite chegar a uma graduação e muitas vezes enfrentando situações constrangedoras para conquistar um título no nível superior.
    Pois o êxito na obtenção desse título acaba por nos exigir a convivência com as barreiras atitudinais de colegas e profissionais que convivemos. Muitas vezes enfrentamos situações completamente desfavoráveis para estudar só com muita insistência e força de vontade que conseguimos alcançar nossos ideais.
    Assim sem querer só problematizar as situações que circundam a vida de uma pessoa com deficiência,
    mas não podemos deixar de mostrar a realidade de nosso país.
    pois vivemos em uma sociedade tecnologicamente evoluída e que deveria possibilitar vivermos com mais eficiência e dignidade, principalmente, por estarmos imersos em discursos teoricamente qualificados, mas que deixam a desejar na efetividade de uma sociedade inclusiva.
    Achei ótimo o desabafo da colega, pois só assim mostrando essas situações que passamos para nos incluir nessa sociedade tão uniformizada cheia de conceitos e preconceitos. Esquecem do direito de todos nós seres humanos que temos de ser feliz, e que temos sentimento e deve ser respeitados.
    Bjs
    Arneida"

    Enfim, só um desabafo e só pra vc saber que não está sozinha na luta!

    Abs,
    Mirella

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  2. Natalia!
    Todos nos sabemos que es vencedora. Acreditamos muito em seu potencial e sabemos que voce usara essa pedra para alcancar o proximo degrau na escada da vida. Conte sempre comigo! Beijos Giovana P. Ramos

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  3. Nati... triste realidade... Mas tuas obras de arte são marailhosas, e só quem realmente te acompanha sabe do teu problema... eu mesma sempre esqueço que tu tens essa deficiencia... Mas saiba que todos estão contigo... Além de uma artista maravilhosa, te sais bem como escritora!!! Quem sabe não é a hora de escrever um livro?
    Beijos
    Josy

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  4. Obrigada a todos pelas palavras de carinho, é isso que me fortalece neste momento.

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  5. olá Natália!

    Sou sua colega na Escola Leonardo Fritzen. Estou de licença maternidade, sou a Vivi, prof. de matemática. Estou mandando seu relato a todos meus professores e colegas da Feevale, sou aluna do mestrado em Inclusão Social e Acessibilidade. Lamentável esta decisão do períto. Ela mostra o quanto ignorante e inapto ao convivio em uma sociedade tão diversificada como a nossa, este médico é. Recomendo que entre com um processo contra o Estado, JÁ, reclamando o seu direito, como licenciada em artes, em poder exercer sua profissão! Que absurdo! Quer dizer que passado DOIS meses de trabalho (E APOSTO QUE DE GRAÇA), e pelo que dizem, um excelente trabalho por voce desenvolvido, é que o Estado deu-se conta que voce esta "inapta" a dar aula? ahahahahahah Parece piada!

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  6. Obrigada Vivian, sei sim quem tu és, também sei que agora tens um baby e quero te desejar felicidades nesta nova etapa e dizer que o que me deixa mais feliz nesta história toda é que esta criança que acaba de chegar ao mundo tem uma mãe tão especial e que vai lhe ensinar a respeitar e aceitar as outras pessoas. Obrigada pelo carinho!

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  7. Nat, o que aconteceu contigo e ainda está acontecendo é muito ridículo! Eu tô aqui por toda turma 103, pra te falar o quanto a gente ficou sentido com isso tudo.. hoje na aula ficou aquele silêncio tenso, por que ninguém sabia ao certo o que falar :/ ficamos sabendo que talvez tu não vai mais dar aula pra gente! Em 15 anos de aula de artes, a gente não aprendeu tanto como a gente aprendeu contigo em dois meses. Certamente, tu é uma das pessoas que marcou não só a minha vida como a da gurizada da 103! E não deixa que isso tire essa tua alegria, esse teu bom-humor que contagia todo mundo na sala, como tu mesmo diz "é punk", mas no fim isso só te faz mais forte. Pode ter certeza que as quintas-feiras não serão mais as mesmas sem ti, e que tu vai ficar pra sempre marcada no coração de todo mundo, beijão e mande notícias assim que puder! rs.

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  8. Pow Sora , tomara que voc volte ^^ / nós da 104 estamos esperando por voc (:
    Grande Abraço :D

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  9. Sooora. aqi é a micheline da Monsenhor da turma 104.. ficamos sabendo do q aconteceu ctg ficamos todos abatidos.. isso q fizeram é imoral é coisa de gente que não sabe oque é ter um dom como você tem. eles não fazem ideia da profisional que estão perdendo.. E proo não fica triste com isso nem deixe isso te abater levanta a cabeça e siga em frente e pode ter certeza que estamos todos torcendo por vc!
    Sinceramente ate eu que nao sei desenha tava gostando e aprendendo!! pode ter certeza que o que nos podermos ajuuda pode conta sempre com cada um de nós!!
    E como minha vó sempre me fala qando Deus fecha uma porta sempre abre muitas outras..
    beeeijão em saudades ii volta loogo!! *_*

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  10. Vocês são a minha maior motivação para seguir em frente. Não tenho palavras pra agradecer o carinho e apoio, vcs vão estar pra sempre no meu coração e eu tenho certeza q ainda nos veremos e q poderei agradecer pessoalmente toda força que estão me dando. Com carinho, Prof. Nat!

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  11. oi sora nós da turma 104 estamos todos torcendo para que você volte a dar aulas para nós,um grande abraço.

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  12. Oi Natália!
    Nós colegas da Escola Monsenhor e Escola Santa Teresinha, lamentamos e sentimos muito o que aconteceu, pois com certeza neste tempo em que você esteve conosco podemos observar o quanto tu és dedicada e comprometida conquistando com a sua postura e o seu trabalho todos nós, inclusive os alunos que estão todos os dias perguntando por você. Tenha a certeza que estamos do teu lado, infelizmente muitas vezes a inclusão social não passa de mera palavras de sensacionalismo porque na realidade ainda temos que batalhar e apelar por meios políticos e jurídicos para então conseguirmos o que é de nossos direitos. Com carinho e admiração pelo teus dons e pelo teu trabalho. Colega Laura.

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  13. Jaqueline Recktenwald25 de agosto de 2011 às 14:34

    Ao longo de tua caminhada tu guiaste nossos caminhos¦ Mostraste-nos a cada momento compreensão, luta, paciência, inteligência e dedicação. E diante disso carregamos juntos na bagagem da vida o ensinamento eterno desejamos: sucesso e que a tua estrela continue sempre brilhando¦
    Prof:estamos morendo de saúdade
    E a turma 104 quer pedir, não implorar que volte.bjs
    Estamos torcendo por vc!

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  14. Eu só posso agradecer aos meus colegas e em especial a vocês meus alunos. Como eu ja disse antes, estas manifestações só tem me dado força e coragem para seguir em frente na luta por um mundo melhor para todos nós. Eu tenho certeza que em breve estarei com vocês!

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  15. Acho que posso falar por toda turma 105 que estamos sentindo sua falta profe Natalia esperamos que tudo de certo !

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  16. Obrigada Rafael, eu tb estou sentindo falta de estar com vcs, estarei de volta em breve, vai dar td certo! Me aguardem!
    Prof. Nat!

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  17. aii sora to só na espera pelas aulas de artes :D

    Estamos sempre prontos para um recomeço,superar é natural para os fortes!!!

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  18. oooi soooora .. to cm saudades das aulas de artes, das risadas ... de fazer os desenhos 3d iajsajs..
    tamo na espera pra começa nossa escultura ... a escultura da noossa turma vai ser um coração cm o nome Natália Bianchi escritoo nele *-* nos te amamos (L'

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  19. ooi professorinha du meu coraçao!!!!
    tamu com saudades di ti!
    ta na ora di tu volta a da as aula show pa nos!!!
    todos nos ti adoramos!!!
    bjaosss

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  20. oi prof to com saudades di ti!!!
    qero qi tu volte logo i qero qi tu saiba qi tu eh a melhor i mais qirida prof qi eu ja tive!!!!
    nos todos ti adoramos bjaosss

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  21. Oi Nati. Adorei ler o seu texto... muito bem escrito e lindo! A sua autoestima faz toda a diferença...
    Infelizmente, muitas coisas que não gostaríamos de passar, acontecem... mas a gente vai superando com o tempo, pelo menos é o que eu espero.
    É maravilhoso passar os dias de trabalho perto de pessoas como vc.
    Beijo =D Marco

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